A Doença de Parkinson é neurodegenerativa, progressiva, de origem desconhecida, que pode levar à incapacidade funcional e comprometimento da qualidade de vida. Origina-se a partir da perda de neurônios da substância negra, uma parte do cérebro responsável pela produção de dopamina (um mediador indispensável para a atividade normal do cérebro). Esses neurônios (chamados de dopaminérgicos) são responsáveis pelo controle e ajuste da transmissão dos comandos conscientes para os músculos do corpo, através da produção e liberação de dopamina, que transmite sinais entre áreas do cérebro responsáveis por coordenar os movimentos. Essa perda de neurônios gera os principais sintomas clínicos que, juntos, caracterizam a Doença de Parkinson: tremor de repouso, rigidez, bradicinesia (lentidão dos movimentos) e instabilidade postural.
Tremor é um sintoma exclusivo da Doença de Parkinson (DP)?
O tremor de repouso está presente em 70% dos pacientes. Geralmente é unilateral (presente em apenas um lado do corpo) no estágio inicial da doença. É importante salientar que existem vários tipos de tremores e várias doenças que apresentam este sintoma. Sendo assim, a existência deste não é sinônimo de ter a Doença de Parkinson. Assim como a ausência de tremor não exclui o diagnóstico desta enfermidade. Sendo que 30% dos pacientes com Doença de Parkinson (DP) não apresentam tremores.
Como é feito o diagnóstico da Doença de Parkinson (DP)?
O diagnóstico é clínico e não existe na atualidade um exame específico que identifique a doença. Ou seja, o diagnóstico é realizado pelo médico durante a consulta através da história e exame físico do paciente.
É necessário primeiramente excluir fatores que possam estar provocando esses sintomas, “imitando” a Doença de Parkinson, como o uso de alguns medicamentos. Também é preciso avaliar síndromes parkinsonianas atípicas, que apresentam tratamento, evolução e prognóstico diferentes. É neste momento então que o médico solicita exames complementares a fim de auxiliar na exclusão e diferenciação de algumas patologias.
Existem vários estágios da doença e tratamentos personalizados para cada caso.
Como é o tratamento da Doença de Parkinson (DP)?
O tratamento é realizado através de terapia medicamentosa com fármacos antiparkinsonianos. A resposta terapêutica a certas medicações é usada como um dos critérios para o diagnóstico da doença. Além de intervenções medicamentosas, os pacientes podem se beneficiar de acompanhamento multiprofissional, que inclui fisioterapia, fonoterapia, acompanhamento psicológico e terapia ocupacional.
O tratamento cirúrgico da Doença de Parkinson é indicado para casos específicos, quando ocorre refratariedade (resistência do organismo) às medicações antiparkinsonianas.
Em caso de dúvida, é essencial buscar orientação médica
A Doença de Parkinson é mais comum em idosos, mas também pode acometer indivíduos jovens, sendo mais rara nessa faixa etária. É importante sempre uma avaliação com neurologista para diagnóstico e manejo terapêutico desta condição.
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fonte: neurologica